🌍 O início de uma nova era nos céus do Brasil
Azul e Abra, dona da Gol, firmaram um memorando de entendimento para a fusão das duas companhias aéreas, dependendo da aprovação do Cade e da Anac. O novo gigante da aviação deverá iniciar operações conjuntas em 2026, criando uma empresa com mais de 60% de participação no mercado de passageiros.
⚖️ Condições para a decolagem da fusão
O processo enfrenta um céu turbulento. A principal exigência é a finalização da recuperação judicial da Gol nos EUA (Chapter 11) e a renegociação com credores, que precisa reduzir o endividamento para um nível sustentável. O memorando estipula que a alavancagem combinada não pode ultrapassar quatro vezes o Ebitda da Gol após a reestruturação.
🤝 Modelo de governança compartilhada
A governança do grupo foi estruturada para garantir equilíbrio:
- CEO: John Rodgerson, da Azul.
- Presidente do conselho: Indicado pela Abra.
- Conselho com nove membros, divididos entre Azul, Gol e acionistas independentes.
🔀 Operação conjunta, marcas separadas
Mesmo após a fusão, Azul e Gol manterão suas marcas, mas poderão operar voos entre si. A conectividade será aprimorada, com novos trechos conectando grandes centros a regiões remotas com os jatos da Embraer.
💼 Sem dinheiro novo, só ativos disponíveis
O acordo não envolve novos investimentos financeiros, mas busca sinergia nos ativos existentes.
A fusão promete um futuro de maior conectividade e fortalecimento para o setor aéreo nacional.